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O casco da plataforma P-55, construído no estaleiro Atlântico Sul, em Suape, Pernambuco, está vindo para Rio Grande. Ele saiu de Pernambuco dia 22, conduzido por dois rebocadores oceânicos, e deve chegar no Estaleiro Rio Grande (ERG1) entre os dias 10 e 15 de janeiro, dependendo das condições de mar.
Conforme Marcos Reis, Diretor de Suporte Corporativo da Quip S/A, responsável pela construção dessa plataforma, ao chegar ele vai ancorar no cais sul do dique seco, onde passará por uma série de ajustes e processo de liberação alfandegária, trabalhos que deverão se estender por aproximadamente 30 dias.
Concluídos estes trabalhos, por volta de 15 de fevereiro, o casco entrará no dique seco para ser unido ao deckbox (convés) da P-55, que está sendo construído pela Quip no local. Para o ingresso da estrutura, o dique seco será inundado. Depois que estiver no interior do dique, ele será posicionado para o encontro com o deckbox (mating). Para isso, o convés, cujo peso é de 17 mil toneladas, será içado a 47,2 metros de altura (em relação ao fundo do dique) para entrada do casco embaixo dele. O içamento será realizado com o uso de 12 macacos hidráulicos em ação simultânea. Assim que o deckbox for baixado sobre o casco, o dique será esgotado para o início da fixação das duas estruturas.
O “mating” deverá se estender por três ou quatro dias. Conforme a Petrobras, essa ação é considerada o marco mais desafiador do processo construtivo, exigindo planejamento minucioso e extenso processo de avaliação de riscos. Após, terá início a fixação do convés com o casco, serviço que consumirá entre três e quatro meses. Feita essa etapa, a plataforma será removida para o cais, onde será completado o processo de integração. O deckbox está praticamente pronto. Atualmente, a construção da P-55 em Rio Grande está envolvendo em torno de 2,2 mil trabalhadores. A previsão é que essa plataforma fique pronta em dezembro de 2012.
A P-55 é uma unidade do tipo semissubmersível. Será a maior deste tipo construída no Brasil. Atuará no Campo de Roncador, localizado na Bacia de Campos. Ficará ancorada em profundidade de 1.800 metros e terá, no total, 18 poços a ela ligados, sendo 11 produtores e sete injetores de água. É destinada à produção de 180 mil barris de óleo por dia e, junto com o petróleo, deverá produzir 4,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Em sua construção, serão investidos 1,65 bilhão de dólares.
Fontes: Portal Marítimo e Jornal Agora/ Com as informações – Carmem Ziebell / Jornal Agora
Por Rodrigo Cintra
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